Oficina do Gif

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Uma nova fase

Mais um ano passou e com ele, vem a angústia misturada de alegria ao ver o filho crescendo, evoluindo, sendo mais independente.
Fase complicada. Cheia de perguntas, contestações, firmeza nas escolhas e teste de paciência (muitos testes...).
Hoje vejo a personalidade dele bem aguçada. Ele discorda e discute as opiniões dele. E ninguém o faz mudar. É, e ponto!
Ah, foi puxar justo o gênio da mamãe?
Fica extremamente nervoso quando é contrariado e algumas vezes acaba virando uma discussão. Tudo "tem" que ser do jeito dele, como ele "acha" que tem que ser. É aí que entra a parte que temos que intervir e ter pulso firme pra mostrar a ele que não é bem assim.
Não é fácil ter que repetir sempre o "Quem manda aqui sou eu e o papai"... Por que na verdade, a gente sempre acaba colocando o filho na frente de tudo, e indiretamente, acabamos aceitando o fato de ele também "mandar" em certas coisas. 
Ele rebate, briga, chóra... mas acaba acatando e pedindo desculpas por si próprio. 
Tem dias que minha cabeça parece que vai explodir com tantos pedidos, tantas histórias contadas e tantas dúvidas. As vezes me sinto culpada por isso, mas quando descubro que eu não sou a única mãe a sentir-se assim, fico mais aliviada, confesso! Rs
Dias atrás conversando com um grupo de mães de amiguinhos dele eu descobri isso. Ufa!
Estou tentando exercitar mais a minha paciência. Não é fácil, mas mesmo sabendo que ainda falta muito, sei que já melhorei bastante e pretendo melhorar mais, mais e mais.
As vezes sinto vontade de sair correndo, tirar uns dias de "folga na maternidade", juro... mas só de pensar em ficar alguns segundos longe dele, me basta pra passar a vontade! 
Mãe é MÃE... não tem jeito.

Beijos!




sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Papai legal, Mamãe chata?


Ver amor nos olhos daquele que você escolheu para ser seu companheiro na vida, e melhor ainda, pai do seu filho é maravilhoso.
Melhor ainda, é ver conexão entre eles e amor recíproco.
Mãe, é sempre a "chata", pois passa a maior parte do tempo junto, sendo assim, mais tempo repreendendo, pegando no pé, colocando limites.
Quantas vezes o papai chega em casa e o "espertinho" sai logo pedindo pra ele tudo aquilo que a mamãe chata aqui disse "não!".
Difícil lidar com isso, e mais complicado é quando bate um certo "ciuminho" por isso. Não pela relação deles, mas por ele achar o papai mais legal do que a mamãe.
Tento entrar num "acordo" de: "Respeite e mantenha minhas ordens e vice-versa".
Caso um não concorde com o posicionamento do outro, conversem sobre isso depois, longe do filho, pois é claro que ele "tomará partido" daquele que estiver do seu lado, cedendo suas vontades.
Dividir atenção e amor não é uma tarefa muito fácil, e na maioria das vezes (e é natural) que acabamos por dar mais atenção para o filho.
Qual é a mãe que nunca aproveitou o sono do pequeno para dormir também enquanto o marido assiste tv? E quer saber? No fundo eles também devem agradecer por poder desfrutar desse sossego e silêncio depois de um dia de trabalho puxado.
Conciliar tudo isso exige muita paciência, sabedoria e disciplina.
E definitivamente, não, não é fácil. Mas eu amo mesmo assim.






terça-feira, 11 de novembro de 2014

Marcas do amor (ao filho)

Esse é um assunto que eu já mencionei num blog antigo, mas que sempre está em questão e que muitas mães se vêem nesse dilema.
As mudanças do corpo durante a gestação é inevitável, e aquela que não está preparada para isso, melhor nem arriscar.
Claro que existem muitos casos em que a genética ajuda MUITO! Algumas não "ganham" estrias, celulites, manchas na pele e nem tanto peso. Eu conheço alguns casos.
Porém, existem também aquelas que já tem uma tendência a sobrepeso e estrias, aí a coisa complica.
Eu SEMPRE  tive estrias, desde novinha. Não por falta de cuidados, mas por sempre sofrer de "síndrome da sanfona"... 
Já fui muito magra e já foi muito gordinha. Já passei de um estágio para o outro em curto tempo e assim sempre foi!
Quando vejo uma mulher DESESPERADA pelo aparecimento de uma celulite ou uma irreparável estria, eu me impressiono, afinal, elas são tão comuns pra mim que sinto como se fosse a coisa mais natural do mundo.
E não venham falar que eu sou "desleixada" ou que "não me cuido" porque não é isso. Apenas não deixo de ser feliz pelas marquinhas do meu corpo.
Por essa tendência, eu tomei cuidados maiores durante a gravidez. Evitei vários tipos de alimentos, pesquisava o que poderia me fazer mal (esteticamente) e tive uma barriga linda e lisinha até o penúltimo mês... Mas depois disso, não teve como escapar!

Agora lendo uma reportagem sobre uma mulher que foi ridicularizada na praia por causa das marcas em seu corpo, eu senti uma enorme repulsa pelo ser-humano!
Eu, por exemplo, nunca deixei de ir a uma praia ou piscina de biquíni por receio das pessoas olharem e criticarem. Quando percebo alguém reparando, procuro pensar que aquela pessoa está pensando no quanto eu não dou a mínima pela opinião dos outros e sou feliz assim!
Não fui sempre assim. Aos poucos eu fui me moldando. Foi difícil. Chorei muito até perceber que estrias são o menor problema quando se existe tantas pessoas que dariam a vida para poder ir á praia.
Vamos olhar ao redor. Vamos visitar uma APAE, uma AACD, um HOSPITAL DO CÂNCER pra aprender o que tem significado nessa vida!
O meu caso (e o seu que tem essas marcas) pode ser solucionado com intervenção cirúrgica, graças a Deus.
Por enquanto, quer saber?
Me deixe aqui com as marcas do momento mais importante e mais feliz da minha vida!!!!!


Sinto muito se a minha primeira tentativa, em 13 anos, de me bronzear de biquíni em público incomodou vocês. Sinto muito se minha barriga não é plana e firme. Sinto muito que minha barriga esteja coberta de estrias. Mas NÃO lamento que o meu corpo tenha abrigado, protegido e alimentado CINCO seres humanos fabulosos, saudáveis, inteligentes e maravilhosos. Quero que vocês saibam que, enquanto olhava seus corpos jovens perfeitos, só conseguia pensar comigo mesma: ‘que grande e incrível façanha seus corpos fizeram?’ (…) Também quero que vocês saibam que mantive minha cabeça erguida, firme, fingindo que o que vocês fizeram não teve efeito sobre mim, mas eu chorei no carro no caminho de casa. Obrigada por arruinarem meu dia. São pessoas como vocês que tornam esse mundo feio e detestável.”

(Resposta da mulher ridicularizada na praia)



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Mãe surta???

Sabe aqueles dias em que a gente já acorda completamente desprovida de paciência?
Então, ultimamente isso anda virando rotina por aqui.
Meu filho chegou enfim na fase das "gracinhas", de repetir toda bobeira que ele ouve de alguns amiguinhos "maleducadinhos" da escola, de ter ataques de grosserias quando é chamado a atenção, de falar "não" pra tudo... e mais algumas coisinhas.
Respirar, respirar, respirar... É tudo o que eu "tento" fazer.
As vezes, é preciso falar mais de cinco vezes a mesma coisa, até que ele só obedeça na base da bronca!
Dias desse, fomos ao shopping e entramos numa loja pra comprar um boné pra ele. Só estavam dentro da loja eu, meu marido, meu filho e as duas vendedoras, mas foi o suficiente pra eu ter que sair com o Enzo da loja pra esperar o meu marido pagar, por vergonha de ele estar "testando a minha paciência" na frente das vendedoras!
Sabe quando as vezes você pára e pensa: "Aonde estou errando?"
Sei que eu não sou a única a passar por isso. Sei que tudo não passa de fases, e que conforme ele vai crescendo, vai tendo um entendimento maior das suas atitudes, mas o meu maior medo é de errar nessa fase complicada e estragar ele ali na frente, sabe?
Mas também, penso nos milhares de "prós" e qualidades que ele tem, e procuro manter a calma, pois isso compensa as "estripulias" que ele anda fazendo e me dá uma certeza maior de que ele será um homem maravilhoso!
No final do dia, acabo me sentindo culpada e frustrada por não ter tido um pouco mais de paciência com ele e comigo!
Quando ele dorme, sinto vontade de acordá-lo e dizer (mais ainda do que digo o tempo todo) o quanto o amo e o quanto as minhas "broncas" serão valiosas pra ele.
Mas eu sei que mesmo tão pequeno, no fundo, ele sabe disso e saberá lá na frente!!!




sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Xii... Mamãe ficou doente!

Logo que a o filho nasce, a gente automaticamente se preocupa em "não faltar" para eles. Pensa em tudo e qualquer tipo de ausência e como fazer pra que ela seja suprida.
Mas como evitar? Certas situações, são impossíveis, como quando temos que sair pra trabalhar ou ficamos doentes.
Mas, mãe adoece?!? Tem tempo pra isso?
Infelizmente, SIM! E eu hoje posso afirmar que não é nada legal!
Passamos 24 horas do nosso dia cuidando e se preocupando muito mais da saúde dos nossos pequenos do que com a nossa e sinceramente, nos achamos a "Mulher Maravilha" por dar conta de tantas coisas ao mesmo tempo e nós mesmo temos a "quase certeza" de que somos fortes o suficiente pra "tomar um analgésico e seguir em frente!" (Quem não?).
Pois é! Mas nem tudo é tão simples assim. O fato é que, chega uma hora em que o "corpo pede arrego", e aí mamãe, pode chorar!
Semana passada minha garganta infeccionou (minhas grandes amígdalas dando trabalho desde a infância) e formou-se um abcesso, me impedindo até mesmo de falar!
Claro que, antes do diagnóstico preciso, eu fiquei em casa com toda aquela dor achando que passaria no dia seguinte com "chazinho de limão e analgésico" ou, no máximo, tomando a injeçãozinha de sempre que em dois dias costuma me deixar 100%!
Tentei isso tudo aí, mas não deu certo. Até o exame de tomografia constar que a coisa era "um pouquinho mais séria" do que isso, já que o tal abcesso já estava crescendo o suficiente pra me deixar sem voz e sem ar! Precisaria de internação e provavelmente, CIRURGIA pra drenar!
Como assim? Deixar o filho aos cuidados de quem? Pois por mais que temos (eu tenho) o marido, as tias (minhas irmãs) e os avós pra ficarem cuidando dele, a gente sempre acha que vai faltar alguma coisa (e falta, ué... rs).
Bom, a solução que tivemos para que ele não sentisse tanto a minha falta (ele é muito apegado a mim, porém, não se recusa ficar com as tias, papai e vovôs) foi revesar pra que ele dormisse fora de casa, já que a noite, é a mamãe aqui quem dorme segurando sua mão, revesando com a mão dele na minha orelha! Rs
O Enzo tem um lado muito curioso. Ao mesmo tempo que ele é super agarrado e grudado comigo e com o papai, ele é extremamente independente! Costumo chamá-lo de "meu desapegado", pois vive me pedindo pra dormir na casa da tia Dani, da madrinha, da vovó Beatriz ou de algum amiguinho! E se eu deixar, ele pega o travesseirinho dele e vai numa boa! (em 5 anos, ele só dormiu 1 vez na casa da minha mãe, pq EU não gosto de dormir sem ele).
Imaginem a alegria dele, nesses cinco dias em que eu fiquei ausente, cada dia dormindo na casa de uma tia e da vovó?
Cada dia que eu falava com ele ao telefone, era uma novidade pra contar! Ele achou que estava "de férias" com os primos!
Querem saber? Adorou!
Claro que teve a cooperação de todos pra fazer com que ele não sentisse que eu estava doente, recebendo ele com muita alegria.
Mas e o coração de mãe?
Não vou negar que dá aquele aperto de: "Nossa, ele nem sentiu minha falta", como quando a gente torce pra ele ficar bem na escolinha e quando ele se joga nos braços da professora, bate um ciuminho rs... Mas a alegria de vê-lo bem suporta isso.
E a volta pra casa... Ah... que coisa boa!
Cheguei enquanto ele estava na escola, e corri pro fogão pra deixar como de costume, a janta quentinha e prontinha pra quando ele chegasse! Foi só nisso que pensei!
E como dei mais valor a isso! E como agora sinto mais prazer ainda de fazer essas coisas POR eles e PARA eles! Marido e filho bem cuidados! Quem não ama?
A minha recompensa ajudou na minha recuperação: Receber elogio pelo jantar, dar banho, cuidar, dormir agarrada de novo e ouvir: "Que bom que você voltou!"
Eu sofri muito mais do que ele, sentindo e chorando naquele quarto de hospital, querendo estar ao lado dele! Mas mãe sempre pede pra sofrer no lugar do filho, não é? Então tá tudo certo!




Escarlatina... ("coisinha" chata!)

Assim que tempo muda, a gente logo pensa em agasalhar bem o filho e tomar cuidados maiores para não deixar que ele pegue se quer uma gripe. Pois é! Eu sou assim.
Há duas semanas, o Enzo começou a sentir um "desconforto" ao dormir (passou bem o dia todo, jantou super bem), e na madrugada começou a reclamar da "garganta doendo".
Logo estranhei, pois como eu disse, ele havia jantado normalmente, sem nenhuma queixa. Achei então que essa "dor" que ele relatava chorando e levando a mão na garganta, seria sinal de que "a garganta ainda estaria em processo para inflamar". Mas a queixa durou a noite toda, seguida de febre (repentina e alta) e crises de vômito.
Logo pela manhã, ele já não queria mais se alimentar, recusando até água! 
Levamos ele ao hospital, aonde a médica de plantão examinou (apenas) a garganta e disse que provavelmente seria o "início de uma virose". Medicou. Tomou soro e fomos para casa.
Durante o dia, ele continuava "amuado" no sofá, dormia bastante, quando acordava reclamava de dores pelo corpo, garganta e cabeça, se recusava até a ficar sentado (isso acaba com a gente), nada de se alimentar... Apelamos pelo soro (aqueles com sabores, comprados na farmácia) com muito, muito custo pra ele tomar. A febre baixava de 39° pra 38° quando medicado (só isso).
No dia seguinte, além disso tudo, começou a reclamar de "dor e coceira no saquinho", e ao dar banho, reparei a pele bem vermelha (como queimadura de sol) e grossa em toda aquela região, inclusive virilha!
Levamos ele na pediatra dele (que voltava de férias naquele dia). Ela, infectologista competente que só ela consegue ser (puxo-saco MESMO! Porque com ela, não tem erro! Acerta "no olhar"), logo que tirou a roupa dele para examinar (haviam algumas manchinhas avermelhadas pelo peito, braços e costas), mandou: ESCARLATINA!
Oi?!?
Eu só tinha ouvido falar nisso naquela música "Bailarina"(Chico Buarque) e achava que era uma daquelas "doenças antigas", que nossos avós contava que nossos pais tiveram...
Enfim! Ela existe e QUALQUER PESSOA (adulto ou criança) está propenso à pegá-la!

A doutora Patrícia me explicou que a cura levaria ainda alguns dias, e que seria necessário de "paciência", pois ela é dá um trabalhinho até ir embora, deixando esses desconfortos e precisando de "isolamento", pois além de tudo, é contagioso!
Finalmente, depois de três dias ministrando o antibiótico (só depois disso - ela avisou) ela foi indo embora.
O apetite demorou um pouquinho para voltar, mas o ânimo de se levantar da cama, veio em seguida! Ufa! Aos poucos, ele melhorou!
Pesquisei algumas imagens na internet para publicar, para as mamães ficarem atentas aos sinais, porém, achei imagens um tanto quanto "fortes" (eu sou muito fraca pra ver imagens de crianças doentinhas) e nenhuma delas correspondeu ao estágio que o Enzo ficou (bem menos do que as imagens que eu encontrei). Então, vou deixar um link aqui de melhores informações!

Afinal, a gente nunca sabe quando uma "coisinha chata" dessa entrará sem ser convidada!

http://drauziovarella.com.br/crianca-2/escarlatina/

Dodói chato! :-(